domingo, fevereiro 13, 2005

Renascer

Hoje no meu coração habita
as feridas não sofridas
as lágrimas não vertidas
os amores não vividos
as noites de paixão não existidas

os sonhos sem alicerces
as viagens sem partida
as palavras nunca ditas
as emoções não sentidas

tudo o que podia ter sido
mas nunca irá ser

Hoje o tempo termina
enquanto a minha alma alucina

Quantos foram,
quantos hão-de ser
estes cruéis partos
em que tenho de renascer?